Todos somos a diversidade

Olá, meus queridos e minhas queridas. Muito se tem falado sobre a importância da diversidade tanto nas esferas acadêmica, social, e no mundo corporativo. Já falei aqui sobre isso nas colunas, promovendo a equidade, incluindo a diversidade e recrutamento e seleção para a diversidade e inclusão.

Sabemos que é fundamental primar pela equidade fomentando a diversidade e inclusão nas organizações e isso vai muito além de aceitar diferentes gêneros, raças, tipos físicos, deficiências, religiões, orientações sexuais ou idades.

Que um mundo diverso e inclusivo é muito melhor e traz inúmeros benefícios todo mundo sabe. Mas, quem está incluído dentro dessa diversidade? O que significa ser diverso? Diversidade é tudo aquilo que é diferente, diverso, variado.

E quando falamos sobre diversidade humana falamos sobre pessoas e suas vivencias individuais que constroem cada ser humano singular, único.  Cada um de nós é diferente do outro. Nossos marcadores sociais (gênero, altura, orientação sexual, religião etc.) não diminuem em nada quem somos e quanto podemos contribuir para a sociedade ou para a organização. O que importa são as competências de cada pessoa, suas habilidades e não a cor da sua pele ou com quem ela gosta de se relacionar.

CADA SER HUMANO É SINGULAR E ÚNICO. Mas todos os seres humanos são importantes e todos estão incluídos quando falamos de diversidades. Homens, mulheres, homo ou heterossexuais, todas as letrinhas incluídas no LGBTQIAP+, pessoas brancas, negras, pardas, PCDs, magros, gordos, cristãos, mulçumanos, etc e etc. Todas as pessoas devem ser incluídas e tem a mesma importância.

O que está ocorrendo em algumas esferas, é que no discurso a diversidade é para todos e todas, mas na prática existe a ditadura do que é considerado diferente. Como se quando falássemos sobre diversidade estivéssemos excluindo as pessoas brancas, heterossexuais, etc. E pelo amor de DEUS não confundam o que eu estou falando aqui com o chamado “racismo reverso” porque além disso não existir, aqui o meu foco é outro ok?

A impressão que eu tenho é que o fato de a pessoa ser negra, PCD, LGBTQIAP+ etc. seja uma chancela para que, tudo o que pense ou fale vire regra. NÃO é assim. Para opinar sobre questões tão profundas e importantes é essencial estudar muito o tema, sob o risco de falas e opiniões levianas prejudicarem ainda mais a nossa luta.

Sabemos que o racismo, machismo e homofobia são questões muito fortes na nossa sociedade e precisam ser duramente combatidos. Também sabemos que esses problemas prejudicaram e prejudicam muito as pessoas que se enquadram nessas características. MAS, não é porque estamos lutando pela inclusão das mulheres, pessoas negras, PCDs, LGBTQIAP+, etc. que vamos excluir as outras pessoas. Quando se exclui alguém, essa pessoa também é afastada do debate e isso é muito ruim para todos.

A nossa luta não é para exclusão de qualquer pessoa, e sim para incluir TODOS e TODAS. Ao estimular a antipatia a alguma pessoa ou característica agiremos da mesma forma que tanto lutamos contra: promovendo a exclusão. E fomentar a exclusão de qualquer pessoa é um contrassenso e vai contra tudo o que sempre lutamos.

Lutamos para que os “ditos” diferentes não sejam mais tratados como diferentes. Que sejamos todos e todas tratados da mesma forma, com as mesmas oportunidades e os mesmos direitos e deveres. Sem excluir nenhum ser humano. É assim que deve ser.

Precisamos lutar por um mundo mais justo, diverso e inclusivo onde TODAS as pessoas tenham os mesmos direitos e deveres e a igualdade seja uma realidade para todos e todas.

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