Empreendedorismo: a hora e a vez delas!
Pouco a pouco mulheres estão chegando lá no mundo dos negócios, mas o que as empresárias e empreendedoras de sucesso fazem de diferente?
• Atualizado
Há décadas as mulheres vêm rompendo barreiras, provando sua competência a despeito das grandes dificuldades que enfrentam ao abrir o seu próprio negócio e empreender. Já é ponto pacífico entre o mundo corporativo e a Academia que a ação empreendedora dessas mulheres é vital para o crescimento da economia e o desenvolvimento dos países, além, é claro, de ser inteligente usar a plena capacidade de todas as pessoas.
Empresários e empreendedores enfrentam muitas dificuldades, isso já é sabido por todos, mas quando a mulher se aventura nessa área, ela enfrenta não somente os obstáculos encarados pelos homens, mas muitos outros.
As barreiras que as mulheres enfrentam para abrir e manter um negócio podem vir de fora, criadas por outras pessoas (barreiras externas) ou aqueles obstáculos que vêm da própria mulher (barreiras internas).
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Barreiras externas:
• Dupla Jornada: são as diversas responsabilidades que a mulher acumula sozinha (empresa, casa, filhos, pais);
• Teto de Vidro: barreira invisível e externa que impede a mulher de crescer no mundo corporativo;
• Preconceito e discriminação: são a base e o motivo de todas as outras barreiras;
• Obstrução masculina: mansplanning, manterrupting, bropriating, entre outros (não sabe o que esses termos em inglês significam? Prometo que vou fazer uma coluna a respeito), mas basicamente são atitudes, palavras ou omissões que impedem ou prejudicam a mulher de manifestar seu pensamento ou crescer no mundo dos negócios;
• Violência sexual: assédio sexual de clientes ou de parceiros de negócios;
• Violência psicológica: quando os homens vão falando coisas ou tendo atitudes que vão diminuindo a autoestima e autoconfiança das mulheres até que elas se sentem incapazes de continuar no negócio ou na profissão; são as micro agressões cotidianas que já falei em uma coluna aqui.
Barreiras internas:
• Baixa autoconfiança: as mulheres não se sentem capazes de empreender ou de estar à frente da empresa quando essa começa a crescer;
• Baixo autoconhecimento: a falta do conhecimento dos pontos fortes e fracos faz com que as mulheres não deem conta do seu potencial, sempre achando que os outros (homens) têm mais capacidade;
• Baixo empoderamento: quando as mulheres não têm plena certeza da sua capacidade, argumentando de maneira obtusa os pontos de vista e passando uma imagem mais fraca do que realmente são.
Diante dessas barreiras pensamos: o que as mulheres que são donas de negócios, ou que empreendem nas suas organizações ou na sua vida fazem de diferente para conseguir superar essas barreiras e alcançar o sucesso?
Bom, em primeiro lugar essas mulheres foram em busca da capacitação e do autoconhecimento, souberam valorizar seus pontos fortes e procuraram melhorar naqueles pontos que não eram tão boas.
As mulheres de sucesso têm um bom nível de autoconfiança, são aquelas mulheres que recebem críticas sim, mas as usam para melhorar e dar a volta por cima. Sem vitimismo.
Elas não se deixam abater pelo preconceito e discriminação, se inserem pouco a pouco em ambientes onde são excluídas e não tem medo de se impor em situações em que são silenciadas ou mesmo agredidas.
Ou seja, essas mulheres tiveram atitude e aproveitaram as características mais femininas como calma, paciência e resiliência; se capacitaram e trabalharam muito para marcar posição e encarar os seus medos internos e todas as barreiras.
Quer aprender mais sobre as mulheres de sucesso no mundo corporativo? Leia suas histórias, veja palestras, Luísa Trajano, Rachel Maia e tantas outras, tem muito para contar e pra ensinar a todas nós.
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