Já ouviu falar de cirurgia nas pálpebras?
Médico explica como o procedimento da blefaroplastia pode ajudar a enxergar melhor.
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É normal ouvir falar que com o passar do tempo a visão já não é a mesma de quando se era jovem, né? Mas, e quando o problema que leva a enxergar mal não é exatamente nos olhos e, sim, nas pálpebras?
Nesses casos, um dos procedimentos estéticos mais procurados pelos brasileiros tem benefícios que vão além do rejuvenescimento facial. A retirada do excesso de pele nas pálpebras e correção do caimento contribui para uma melhora significativa na visão. Segundo um estudo feito nos EUA, a blefaroplastia ajuda na lubrificação dos olhos, diminui a vermelhidão e tem efeitos positivos em casos de pacientes com astigmatismo após o período de recuperação.
Conforme o otorrinolaringologista e membro da Academia Brasileira de Cirurgia Plástica da Face, Márcio Freitas, isso ocorre porque o caimento das pálpebras e flacidez da pele pode diminuir o campo visual e provocar irregularidades na superfície da córnea. “Temos um músculo na região dos olhos, chamado elevador, que realiza a movimentação da pálpebra superior sobre a córnea, cerca de 20 mil vezes ao dia. Quando há o excesso de pele e formação de bolsas nesta região, as pálpebras ficam mais pesadas, sobrecarregando o elevador. Consequentemente, a superfície da córnea pode ser prejudicada e levar a casos de astigmatismo”, explica.
O médico ainda destaca que o envelhecimento natural da pele também causa o afrouxamento do elevador. Por isso, a blefaroplastia é um procedimento muito buscado entre os idosos.
“A cirurgia das pálpebras é uma grande aliada da visão funcional e qualidade de vida, pois, com ela, os pacientes conseguem ler com mais facilidade, enxergar melhor as cores e contrastes e se adaptar a diferentes níveis de iluminação, por exemplo”, aponta.
A cirurgia das pálpebras é rápida, sendo realizada, normalmente, com anestesia local. Apesar de aparentemente simples, o procedimento exige a procura de um profissional especialista e capacitado.
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