Maria Ester

Jornalista, apresentadora do SBT Meio-dia e especialista em Gestão de Comunicação.


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Conheça um novo jeito de morar

Home office, coworking, espaço pet, academia são algumas das necessidades dos compradores mais jovens

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Foto: Ekaterina Bolovtsova | Pexels
Foto: Ekaterina Bolovtsova | Pexels

As tendências do mercado imobiliário são um reflexo da realidade e acompanham as mudanças de comportamento da população conforme a passagem dos anos. Desde 2020, por exemplo, o setor vem se adaptando às demandas que surgiram devido à pandemia do coronavírus. Outra discussão recente que afeta o consumo são as diferenças entre as gerações e alteram as preferências e prioridades do público quando o assunto é moradia.

Hoje, algumas das características mais procuradas em imóveis são as áreas de lazer completas, o home office ou coworking, espaço pet, academia e varandas gourmet. Casas e apartamentos maiores, afastados dos centros urbanos e próximos da natureza, também são uma tendência, principalmente, após os longos meses de distanciamento social provocado pela pandemia.

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Segundo pesquisa da ImovelWeb, a busca por imóveis amplos cresceu 96% no ano passado. Entre as novas gerações, as mudanças na estrutura familiar também precisam ser acompanhadas pelo setor de construção civil, considerando que muitos casais estão optando por não ter filhos e, assim, dão prioridade a locais compactos.

De acordo com o diretor de uma construtora, Massao Minoru Salai Wajima, o mercado imobiliário no Brasil é bastante dinâmico e está se adaptando rapidamente a essas demandas. A forma de fazer negócios é mais um aspecto que mudou, ganhando a tecnologia como uma grande aliada. Segundo Wajima, tornaram-se comuns as apresentações de imóveis em imagens 3D, tours virtuais, reuniões por chamadas de vídeo e assinaturas digitais de contratos e escrituras.

Em relação ao padrão de consumo do público jovem, o diretor avalia que o desprendimento a bens materiais e a valorização da carreira têm elevado a média de idade dos compradores de imóveis, apesar do incentivo de programas sociais. “Por outro lado, no momento da aquisição, este consumidor está mais experiente e preparado, diminuindo significativamente o número de distratos”, comenta.

Wajima ainda analisa que, mesmo com as mudanças provocadas pela troca de gerações, o investimento em imóveis continuará sendo seguro e rentável, pois, todos buscam um local para viver com qualidade, independentemente da idade. “O setor terá uma grande valorização nos próximos dois ou três anos”, avisa.

A recente queda na taxa básica de juros trouxe ao mercado de incorporação investidores de poupança ou renda fixa.  “Eles estão colhendo bons resultados, o que propicia uma manutenção desses recursos no segmento. Outra questão é o recente aumento nos insumos, que, certamente irá impactar positivamente nos imóveis usados, uma vez que os novos também se apreciarão”, complementa Wajima.

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