Laércio Botega

Jornalista, comentarista de TV e noveleiro.


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Silvio Santos adia estreia de novela por causa da morte de Ayrton Senna

O dono do SBT demonstrou respeito pelo piloto

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Foto: Divulgação I SBT
Foto: Divulgação I SBT

Há 30 anos, o Brasil chorava a morte de Ayrton Senna, ídolo nacional. No dia 1º de maio de 1994, o piloto fazia a sua última corrida antes do trágico acidente que parou o Brasil e chocou o mundo.

Foto: Reprodução I TV Globo

No dia seguinte a morte de Senna, o SBT havia programado a estreia da novela Éramos Seis, protagonizada por Irene Ravache. Mas, sem clima, Silvio Santos tomou uma atitude e decidiu adiar, exibindo o primeiro capítulo no dia 9 de maio, uma semana depois.

“Hoje, não é possível começar um novo trabalho. Mas, sim, lembrar os melhores momentos de garra e coragem do grande ídolo Ayrton Senna”, disse Irene, bastante emocionada, num comunicado gravado horas antes da estreia, avisando do adiamento.

Foto: Divulgação I SBT

O comunicado foi dirigido e gravado por Nilton Travesso, nos antigos estúdios da emissora, em Sumaré, São Paulo.

“O Brasil ainda precisa respirar fundo e recuperar o fôlego. O Brasil está de luto”, concluiu a atriz no comunicado exibido às 19h45 e 21h45, nos dois horários que a novela seria exibida.

No lugar da estreia do remake produzido pelo SBT, a emissora exibiu uma edição especial do Programa Livre, comandado por Serginho Groisman.

Ayrton Senna é Patrono do Esporte Brasileiro

Foi publicada no Diário Oficial da União no final de abril uma lei que declara o piloto Ayrton Senna da Silva o patrono do esporte brasileiro. A legislação foi sancionada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que é o presidente em exercício em função da agenda de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Europa.

A homenagem acontece a partir do projeto PL 2.793/2019, que havia sido protocolada pelo deputado federal Filipe Barros (PL) e foi aprovada pelo Senado em 29 de março, com relatório do então senador catarinense Dário Berger (PSB).

Um patrono é aquele que representa uma ideia, uma causa ou uma classe. No Brasil, o título deve ser aprovado em lei pelo Congresso. Alguns patronos do Brasil são Tiradentes (patrono da nação brasileira), Machado de Assis (das letras), Oscar Niemeyer (da arquitetura), Paulo Freire (da educação) e Santos Dumont (da Força Aérea Brasileira). Ao todo, o país tem 31 nomes oficializados com o título, que conta agora com Ayrton Senna como patrono na lista.

Na justificação da proposta, o deputado Barros destacou a atuação esportiva de Ayrton Senna e sua representatividade. “No auge de sua atuação, representava uma das poucas esperanças de um povo carente de vitórias e grandes conquistas”, disse o deputado.

Senna faleceu em 1994 após um acidente fatal durante o Grande Prêmio de San Marino, na Itália, e mais de 200 mil pessoas participaram do velório do atleta em São Paulo. Ayrton foi tricampeão da Fórmula 1 e, em 162 GPs disputados, conquistou 80 pódios e 41 vitórias.

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