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Prisco Paraíso
Comentarista político no SCC SBT desde 2015, atuando nos dois jornais da emissora: SBT Meio-dia e SBT News.
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Hora de procrastinar, de ganhar tempo
O avanço do calendário e a proximidade de datas decisivas para o futuro da política estadual mostra o governador do Estado tentando resistir de todas as maneiras.
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O avanço do calendário e a proximidade de datas decisivas para o futuro da política estadual mostra o governador do Estado tentando resistir de todas as maneiras. Está, literalmente, usando tudo que está ao alcance neste momento. É um direito que lhe cabe, registre-se. Mas a força-tarefa da Operação O2, que investiga o escândalo dos Respiradores, emitiu nota oficial e deixou muito claro que as conversas que motivaram o envio do inquérito a Brasília foram diferentes daquela passagem citada por Moisés da Silva.
Ou seja, rapidamente e com argumentos consistentes, os investigadores desmontaram o ataque. Evidenciando que a estratégia do governador e de sua defesa é procrastinar, ganhar tempo.
O advogado de defesa de Moisés chegou a pedir a suspensão da sessão da Comissão Especial do segundo impeachment, lastreado justamente no caso dos Respiradores. Não houve sucesso e a reunião seguiu normalmente.
Vice fora
Com uma surpresa. O relatório de Valdir Cobalchini foi pela continuidade do processo contra o governador do estado, mas excluiu a vice-governadora. O texto foi aprovado no âmbito do colegiado de nove deputados. Só Paulinha da Silva não votou após ver a negativa de acolhimento do pedido da defesa do governador.
Outra história
Lembrando que a reação governista neste front nada tem a ver com o impeachment que está em fase bem adiantada. O primeiro pedido é baseado na equivalência/aumento salarial dos Procuradores do Estado.
Dia D
O Tribunal Especial deste primeiro processo de impeachment se reunirá no dia 23 de outubro para decidir se o relatório do deputado Kennedy Nunes, cuja conclusão será lida apenas no dia da sessão, será aprovado ou não. Em caso de aprovação, o governador e a vice serão afastados preventivamente por até 180 dias.
As tentativas de ganhar tempo fazem parte do processo, do momento político sui generis que se vive em Santa Catarina.
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