Fabio Schardong

Jornalista com 32 anos de profissão. Comunicador na Rádio Chapecó desde 2005.


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Endividado

Dívida do Hospital Regional do Oeste está em R$ 48 milhões

Déficit mensal é de aproximadamente R$ 5 mi; associação mantenedora não descarta devolver a gestão para o Estado

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O déficit mensal seria em torno de R$ 5 milhões, a depender da produtividade em relação a convênios e
particulares | Foto: divulgação/internet
O déficit mensal seria em torno de R$ 5 milhões, a depender da produtividade em relação a convênios e particulares | Foto: divulgação/internet

Entrevistamos no último sábado (30), na Rádio Chapecó, presidente e vice da associação mantenedora do Hospital Regional do Oeste (HRO), Reinaldo Fernandes Lopes e Celso Edmar Grando Coletti, respectivamente. Falamos sobre a situação financeira da instituição.

A Associação Hospitalar Lenoir Vargas Ferreira mantém, além do HRO, o Hospital da Criança de Chapecó e o hospital de Coronel Freitas. Especificamente sobre o HRO, os diretores relataram que a dívida, hoje, está em R$ 48 milhões. O déficit mensal seria algo em torno de R$ 5 milhões, oscilando mês a mês, dependendo da produtividade em relação a convênios e particulares. O Hospital Regional do Oeste atende 94% pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Não fosse esses outros 6%, o rombo seria ainda maior.

Reinaldo e Celso disseram que pretendem conversar com o Governo do Estado na terça-feira (03) para tentar solucionar a dificuldade financeira. Neste valor de R$ 48 milhões estão parcelas de empréstimos feitos para arcar com a diferença entre o que é pago e o que é recebido. Uma das dificuldades diz respeito ao extrateto, onde o número de pessoas atendidas é superior ao que daria para atender com o valor repassado. Se não atendesse, o hospital teria de fechar lá pelo dia 15 ou dia 20 de cada mês. Faz o que? Não atende? Atende e cobra depois, essa a opção necessária. Necessária, mas praticamente inviável nos moldes atuais. Sem falar que boa parte do valor recebido para pagamento do quadro de funcionários – como em toda empresa – volta aos cofres públicos na forma de tributos e impostos previdenciários e trabalhistas.

Presidente e vice declaram ainda que não pretendem mais buscar empréstimos – em alguns casos vinculando CPF de diretores – para equalizar as finanças. Não descartam devolver a gestão para o Estado, caso não haja uma solução ainda antes do período eleitoral.

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