Porteiros da Universidade Federal de Santa Catarina entram em greve
Funcionários afirmam atrasos de pagamentos de salários da empresa terceirizada pela universidade
• Atualizado
Aproximadamente 80 porteiros estão em greve por tempo indeterminado na Universidade Federal de Santa Catarina. O motivo, segundo o Sindicato dos Empregados em Asseio e Conservação (Sindlimp), é o constante atraso de salários da empresa, com sede em Fortaleza, e terceirizada pela UFSC.
Os empregados alegam que os atrasos acontecem desde outubro de 2022. O SCC10 entrou em contato com a empresa terceirizada, que até o momento da publicação da matéria não havia respondido o contato. Em nota, a UFSC falou que não deu causa ao atraso no salário dos trabalhadores.
Confira a nota na íntegra:
A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) esclarece, em decorrência da paralisação de funcionários terceirizados responsáveis pelo serviço de portaria em Florianópolis, que não deu causa ao atraso no salário desses trabalhadores. Os procedimentos administrativos exigidos em contrato para pagamento a que faz jus a empresa contratada – tais como documentações e comprovações de regularidade trabalhista – estão pendentes por omissão da empresa.
A Universidade aguarda a apresentação de documentos exigidos por lei por parte da contratada, sem os quais não é possível liberar os recursos para pagamento. Apesar de não ser a responsável pelo atraso, a Universidade tem ciência do impacto dessa situação junto aos trabalhadores e à comunidade universitária e está exigindo que a empresa solucione o problema e apresente os documentos necessários ao correto andamento do contrato, além de regularizar o pagamento dos salários dos trabalhadores.
Acompanhe o vídeo com o presidente do Sindlimp, Neucir Paskoski, falando sobre a paralisação.
Veja as imagens:
Confira a reportagem do SCC Meio-Dia:
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