‘Coração hipertrofiado’, aponta primeiro laudo de influencer morto após anestesia em SC
O empresário era considerado paciente de risco pela medicina
• Atualizado
O laudo preliminar feito no influencer Ricardo Godói, que morreu em Itapema, no Litoral Norte de Santa Catarina, na última segunda-feira (20), após a aplicação de uma anestesia geral para a realização de uma tatuagem, apontou que o empresário era um paciente de risco, pois tinha o coração hipertrofiado.
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De acordo com o Delegado Aden Claus, que investiga o caso e teve acesso ao laudo, Ricardo tinha o coração hipertrofiado, ou seja, não poderia passar por procedimento de anestesia geral sem a realização de todos os exames necessários. Em entrevista, a esposa do influenciador disse que Ricardo tinha realizado apenas os exames de sangue.
O que é coração hipertrofiado?
Corações com hipertrofia apresentam déficit de relaxamento que não permitem o coração encher o suficiente para suprir a demanda. É chamado também de coração duro. Essa anomalia pode ser provocada por vários fatores, dentre eles de forma hereditária e até mesmo por uso de anabolizantes.
Para a investigação, a família admitiu que Ricardo já teria feito o uso de anabolizantes. Um novo laudo deve sair nos próximos dias, e esse, vai apontar as causas da morte.
Quem era o influenciador?
Ricardo Godói era influenciador e bastante conhecido por compartilhar seu estilo de vida e carros de luxo. Ele atuava no setor automotivo de luxo e era CEO da Godoi Group, uma empresa especializada na importação e venda de carros superesportivos, como Ferraris, Porsches e Lamborghinis.
Nas rede sociais, Ricardo possuí mais de 220 mil seguidores e se entitulava como “importador especialista de Super Carros.” O empresário e influenciador era casado.
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