Veja quais são os impactos da guerra na economia de SC
Presidente da Fiesc fala sobre a relação do estado com os dois países
• Atualizado
Não se fala em outra coisa. A guerra entre Rússia e Ucrânia choca o mundo. E já sacode a economia também.
A tensão é evidente e a palavra que se fala nos bastidores do mercado financeiro é “cautela”.
A Bolsa de Valores em queda já aponta para cenário de insegurança. E, apesar de Banco Central, na última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), dar sinais de que em breve teríamos uma desaceleração na alta dos juros, agora o discurso vai por água a baixo.
É que o conflito reforça o cenário de inflação alta no nosso país, e consequentemente, afasta ainda mais as chances de queda de juros. Haja coração!
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Mas quais os prejuízos para Santa Catarina?
O impacto negativo que atingir o Brasil vai refletir Santa Catarina. Ou seja, nosso bolso vai sentir. Mas quando olhamos para os prejuízos diretos no estado, quem está na linha de frente é a indústria.
A Fiesc, Federação das Indústrias de Santa Catarina, entende que existe um risco iminente de elevação dos custos logísticos e de frete – o que impacta diretamente o comércio exterior do estado.
A parceria entre Santa Catarina com a Rússia e com a Ucrânia se dá, principalmente, pela compra de insumos industriais destes países. Que são fontes importantes de polímeros e fertilizantes, por exemplo.
É uma participação significativa, mas esta longe de alcançar uma grande fatia das exportações do estado.
Segundo dados da Fiesc, em 2021 a Ucrânia representou 0,06% das exportações e 0,11% das importações catarinenses. Já as vendas catarinenses para a Rússia representaram 0,98% e as compras 0,78%.
É cedo para estimar em números o tamanho do impacto negativo da guerra para a economia do Brasil e de Santa Catarina. Mas o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, falou sobre os pontos de atenção neste momento. Olha só:
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