Ana Paula Dahlke

Jornalista e editora-chefe do Economia SC.


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Startup de Blumenau produz cartões de visita NFC para Ministério de Minas e Energia

A startup recém entrou no mercado

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Foto: divulgação.
Foto: divulgação.

A startup Sollo Digital, empresa especializada na troca de informações por meio de tecnologias sem contato, acaba de entregar um lote de cartões de visita digital para o Ministério de Minas e Energia do Brasil. São 150 unidades que serão distribuídas entre o primeiro e segundo escalão do ministério.

“Temos a oportunidade de atuar junto a um órgão nacional e tornar o networking cada vez mais rápido e fácil”, comenta Leonardo Rios, CEO da empresa.

Ele destaca que o processo licitatório aberto pelo ministério reuniu oito empresas do Brasil, todas especializadas nesta tecnologia:

“O próprio ministério estava pesquisando esta tecnologia e entrou em contato conosco por meio de uma pesquisa, pedindo orçamento inicial, assim como foi feito para os demais concorrentes. Em seguida, lançaram o edital e participamos do pregão online. Foi a primeira vez que participamos de uma licitação e fomos vencedores”.

A comemoração é válida uma vez que a startup recém entrou no mercado. Iniciou as atividades em junho do ano passado e, em agosto, já era aprovada para o Programa de Incubação do Instituto Gene, atividade desenvolvida pelo Instituto Gene, entidade gestora do Centro de Inovação Blumenau (CIB). Dois meses depois, estava instalando sua sede no local.

“Acabamos de passar pelo MVP e validamos nosso produto. E neste curto espaço de tempo, já temos clientes em praticamente todo o território nacional e recentemente iniciamos a internacionalização da nossa empresa”, diz, destacando a ação do sócio Welton Demétrio, que está no Canadá, na cidade de Calgary com a empresa recém inaugurada em território estrangeiro.

PRÓXIMOS PASSOS

Aliada à internacionalização, o próximo passo da startup é abrir rodada com investidores.

“No final do ano passado, fomos procurados por um grupo de Campinas, mas não fomos adiante porque precisamos validar algumas situações. Agora que já temos nosso produto validado e uma versão que oferece recorrência, acreditamos que é o momento para pensarmos nisso de fato, e buscar ajuda não só na parte financeira, procuramos um investidor que apoie nossas idéias e possa abrir portas para o nosso perfil de cliente, que já está bem segmentando”, aponta.

Leonardo também observa que o produto principal são os cartões de visita digitais. Mas não apenas isso:

“Nossa tecnologia permite gerar dashboards analíticos importantes para ampliar relacionamentos B2B2C, algo que não se traduz apenas no cartão”, explica.

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