Após inserir mulheres na mecânica, TranspoTech comemora e visa expansão do quadro
Objetivo da empresa é que nos próximos anos, pelo menos 10% do time de mecânica seja ocupado por mulheres
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Há pouco mais de seis meses, a Transpotech deu mais um passo para a equidade de gênero. A empresa contratou as 3 primeiras mulheres para o setor de mecânica, único onde ainda não havia presença feminina. Duas atuam em Joinville e uma em Blumenau.
Elas motivaram a empresa a acreditar que mulheres podem sim ocupar qualquer espaço. Além disso, inspiram outras empresas a seguirem o mesmo caminho. O objetivo da empresa é que nos próximos anos, pelo menos 10% do time de mecânica seja ocupado por mulheres.
“Fizemos um processo seletivo exclusivo para mulheres e apresentamos com muita transparência a todas as candidatas quais eram os nossos desafios e também o nosso desejo de fazer dar certo, assim como o plano de carreira que, claro, é o mesmo para todos os profissionais, independentemente de gênero”, destaca o CEO da empresa, Ricardo Oribka.
Em Blumenau, a equipe ganhou o reforço de Milena Cardoso. Apaixonada por carros desde a infância, ela adiou os estudos no setor por conta da falta de aceitação da família. Em agosto do ano passado, ela se candidatou imediatamente quando soube do processo seletivo. Hoje, comemora a função com orgulho.
“Me sinto privilegiada por ter conseguido essa vaga. Eu gosto do que eu faço e considero meus colegas de trabalho, os outros mecânicos, meus amigos. Um deles, o Lucas, é alguém que já tenho como inspiração maior. Estou aprendendo muito com eles e tem sido uma experiência muito bacana”, conta.
Anne Caroline de Souza e Marília Valvano atuam na unidade em Joinville.
“Minha experiência na Transpotech está sendo única. Todos os dias temos novos desafios, novos conhecimentos, novas experiências. Isso tudo é possível graças a uma equipe maravilhosa, que está sempre disponível a me orientar, ajudar a qualquer momento. Estou tendo a oportunidade de evoluir todos os dias e aproveitar tudo da melhor maneira para minha evolução. Agradeço a Transpotech por acreditar nas mulheres”, comenta Anne.
Marília já trabalha há 3 anos com manutenção, área que adora:
“Sou apaixonada por ver minhas mãos sujas de graxa ou óleo sobre o meu cabelo, até mesmo ver a quantidade de pó em minhas roupas. Sem dúvida nenhuma, a manutenção, principalmente no ramo de empilhadeira, fez eu abrir meu coração e continuar seguindo esse caminho. No primeiro dia, tive uma conversa muito honesta com meu supervisor sobre poder ser eu mesma e expressar caso qualquer coisa me incomodasse, o mesmo aconteceu com todos os meus colegas. Sinto que estou segura e que posso me desenvolver profissionalmente. É aqui que eu pretendo ficar por muitos anos”.
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