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CRIMES

Caso Diddy: entenda acusações contra o rapper

Esquema teria começado em 2008

• Atualizado

Redação

Por Redação

Diddy é acusado de inúmeros crimes. – Foto: Getty Imagens/Reprodução
Diddy é acusado de inúmeros crimes. – Foto: Getty Imagens/Reprodução

O cantor e rapper Sean Combs, de 54 anos, conhecido como Diddy, foi preso acusado de liderar uma “empresa criminosa” que abusa e ameaça mulheres. Entenda a seguir as acusações!

O artista foi detido no dia 16 de setembro, em Manhattan, sem direito a fiança —  o que significa que deve aguardar o julgamento dentro da prisão.

Segundo o jornal The New York Times, os promotores federais apresentaram uma acusação que descreve as atividades de Diddy como coercitivas e abusivas, embora os advogados insistam que os encontros tenham sido consensuais.

Diddy, segundo a reportagem, enfrenta várias acusações graves, incluindo tráfico sexual e extorsão. Recentemente, a cantora Dawn Richard processou Combs alegando ameaças e assédio.

Em outra denúncia movida pela ex-namorada dele Cassie Ventura, em 2023, a cantora o acusa ele de anos de abuso e de tráfico sexual.

Após a prisão, Combs foi enviado a um centro de detenção no Brooklyn, conhecido por ter condições precárias.

O colega de cela dele é o famoso magnata Sam Bankman-Fried, da FTX, condenado por fraude financeira usando criptoativos.

A situação de Combs, com múltiplas acusações, pode levar a indústria da música a algo parecido com o que Hollywood viveu com as numerosas denúncias contra o produtor Harvey Weinstein, hoje condenado por estupro.

Novas alegações ainda estão surgindo, incluindo uma de que Diddy estuprou uma mulher em um ataque que teria sido filmado com a ajuda do segurança.

Também há investigações sobre um suposto incêndio criminoso relacionado a um incidente com o rapper Kid Cudi.

Acusação de tráfico sexual

O cantor é acusado de administrar um esquema desde pelo menos 2008, no qual drogava e forçava vítimas de tráfico sexual a se envolverem em atos sexuais grupais com os associados, às vezes por dias seguidos.

Os atos, chamados de “Freak Offs”, eram gravados pelo rapper para, posteriormente, “satisfazer seus desejos sexuais”.

“Freak Offs ocorriam regularmente, às vezes duravam vários dias e muitas vezes envolviam várias trabalhadoras do sexo comercial”, disseram os promotores.

“Por décadas, o réu abusou, agrediu, ameaçou e coagiu mulheres e outras pessoas a satisfazer seus desejos sexuais, proteger sua reputação e esconder suas ações”, acrescentaram.

Combs é acusado de administrar o esquema com funcionários, recursos e influência do “império empresarial”. Seguranças e assistentes, por exemplo, são suspeitos de estocar drogas e lubrificantes para os atos.

Tais itens foram encontrados em duas propriedades pertencentes ao rapper, uma em Los Angeles e outra em Miami, durante uma operação de buscas em 2023. Três rifles AR-15 também foram apreendidos.

A promotoria não especificou quantas mulheres foram vítimas no caso. Eles disseram apenas que Combs as atraía com drogas, dinheiro e promessas de carreira.

Após os abusos, o rapper usava as gravações dos atos para garantir o silêncio das vítimas. Ele também exibia armas para intimidar as mulheres e possíveis testemunhas.

Ao todo, Combs enfrenta três acusações: tráfico sexual, extorsão e transporte para se envolver em prostituição. Se condenado por todas as acusações, o rapper e produtor musical pode enfrentar uma sentença de 15 anos até prisão perpétua.

*Com informações do SBT News.

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