Segurança Compartilhar
tráfico

“Xapa xana”: Dupla que vendia lubrificante vaginal de maconha na internet é presa

Os produtos eram enviados pelos Correios; mandados foram cumpridos em duas cidades

• Atualizado

Carolina Sott

Por Carolina Sott

“Xapa xana”: Dupla que vendia lubrificante vaginal de maconha na internet é presa | Foto: PCDF/UOL/Reprodução
“Xapa xana”: Dupla que vendia lubrificante vaginal de maconha na internet é presa | Foto: PCDF/UOL/Reprodução

A Polícia Civil desmantelou um laboratório que fabricava alimentos, “medicamentos, cogumelos alucinógenos e até lubrificantes à base de maconha, conhecidos como “Xapa-Xana”. A operação foi realizada na terça-feira (24) e prendeu duas pessoas. Os mandados foram cumpridos em Pirenópolis e Anápolis (GO).

Segundo UOL, as drogas fabricadas no laboratório eram vendidas nas redes sociais. Além de lubrificantes, anunciados por R$ 150, suspeitos anunciavam alimentos como brownies e chocolates para os seguidores. Os produtos eram enviados para todo o Brasil.

Dois suspeitos de administrar as páginas foram presos. Além de vender os produtos, eles faziam “entrevistas médicas” para prescrever algumas das substâncias. Os dois homens não tinham qualquer formação médica, nem condição técnica de extrair o THC das plantas.

A página dos suspeitos passava imagem de credibilidade. Segundo o delegado responsável pelo caso, Waldek Fachinelli Cavalcante, os suspeitos tinham formação em marketing digital e a página na qual eles anunciavam os produtos emulava a de farmacêuticas famosas.

As drogas, assim como o xapa-xana, eram enviadas a todo o país. Os produtos eram enviados pelos Correios, que contribuíram com a investigação do caso.

Ainda segundo o mesmo portal, os suspeitos responderão por seis crimes diferentes. Eles foram indiciados por exercício ilegal da medicina, curandeirismo, charlatanismo, tráfico de drogas interestadual, associação para o tráfico e disseminação de espécies que possam causar danos ao meio ambiente, segundo a polícia.

“Eles tinham formação em marketing digital, então você via que os anúncios deles, as redes sociais, pareciam as redes de farmacêuticas distribuindo os produtos, mas na verdade era um negócio amador, então eles não tinham condições técnicas de extrair o THC dos produtos.” – Delegado Waldek Fachinelli Cavalcante, ao UOL.

*Com informações do UOL.

>> Para mais notícias, siga o SCC10 no BlueSkyInstagramThreads Facebook.

Quer receber notícias no seu whatsapp?

EU QUERO

Ao entrar você esta ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

Fale Conosco
Receba NOTÍCIAS
Posso Ajudar? ×

    Este site é protegido por reCAPTCHA e Google
    Política de Privacidade e Termos de Serviço se aplicam.