Ameaça de bomba em aeronave faz PF vistoriar bagagens de passageiros

Funcionários do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, protestaram na manhã de terça-feira (03) contra a proibição do uso de celular em áreas restritas. Ainda no terminal, no dia anterior, uma ameaça de bomba por um passageiro de Santa Catarina fez a Polícia Federal vistoriar bagagens. 

Os trabalhadores terceirizados, empunhando cartazes com os dizeres “ditadura não, celular sim”, pedem o fim da restrição do uso dos aparelhos nas áreas de carga e descarga. O grupo circulou pelos corredores do aeroporto.  

Em nota, a GRU Airport, afirmou que a paralisação de parte dos funcionários, aliada à greve dos transportes, uma “operação em contingência conforme protocolo pré-definido” teve início. A empresa indica que os passageiros procurem as companhias aéreas para obter informações sobre a situação dos voos. Não foi informado se o protesto causou atrasos. 

Passageiro debochou ao dizer que tinha bomba na bagagem

Ainda no aeroporto de Guarulhos, na segunda-feira (02), um passageiro passava na revista e, em tom de deboche, afirmou que carregava uma bomba na mala quando questionado se ali havia algum objeto de metal. A brincadeira fez com que a Polícia Federal vistoriasse bagagens diante da ameaça, paralisando as operações. 

O voo seguiria para Teresina (PI) e os passageiros da aeronave tiveram que desembarcar. Os agentes analisaram e inspecionaram com detectores e nada foi encontrado. O homem que disse a frase infeliz, de 53 anos, vinha de Chapecó (SC) e foi conduzido à delegacia da Polícia Federal.  

O acusado negou ter dito a palavra “bomba”, mas foi instaurado um Registro de Fato, que pode acarretar medidas administrativas e/ou criminais por ter colocado a segurança dos passageiros em risco, além dos atrasos e do possível pânico causado pela situação embaraçosa. 

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