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SC e outros três estados registram surtos de mão-pé-boca, doença que afeta crianças

O vírus é transmitido por gotículas respiratórias, fezes ou contato com as feridas

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Foto: Sociedade Brasileira de Pediatria | Reprodução
Foto: Sociedade Brasileira de Pediatria | Reprodução

Pelo menos quatro estados brasileiros já registram surtos de mão-pé-boca, uma doença infectocontagiosa que afeta principalmente crianças. O vírus — para o qual ainda não há vacina — é transmitido por gotículas respiratórias, fezes ou contato com as feridas.

Foi difícil descobrir o que eram as manchinhas na boca e no dedinho do pequeno Thomas. Só na terceira consulta, veio o diagnóstico correto: síndrome mão-pé-boca.

“Ele ficou sem comer quase nada, umas coisas que ele comia duas, três colheres, que ele tá acostumado a comer, e ele não tinha vontade. Ou começava a comer e chorava porque doía a boca. A gente já não colocou na creche por ele ser prematuro, evitar algumas coisas porque ele já é mais sensível pra pegar, mas daí numa casualidade acabou pegando”, conta a mãe Pâmela Rocha.

Os principais sintomas da doença são febre alta, lesões parecidas com aftas na boca e na garganta, bolhas na palma das mãos e na planta dos pés, mal-estar, vômito e diarreia. A transmissão ocorre por gotículas das vias respiratórias, secreções das feridas, objetos contaminados ou a partir do contato com fezes infectadas.

Desde o início do ano, o Rio Grande do Sul contabilizou 53 surtos da doença em 26 municípios. Há uma semana, era menos da metade (20 surtos e 15 cidades). O Centro Estadual de Vigilância em Saúde emitiu um alerta com informações sobre a doença, já que o vírus é altamente contagioso e costuma circular nas escolas, onde há grande aglomeração de crianças.

Segundo o Ministério da Saúde, houve notificações de surtos de mão-pé-boca em escolas em pelo menos quatro estados: São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul

Simone Sudbrack, professora de pediatria da PUC do Rio Grande do Sul, explica que a doença é comum no fim do verão e no período de volta às aulas em crianças menores de 5 anos. O maior risco é a desidratação.

Alguns hábitos podem prevenir a doença, segundo a especialista: “lavar os brinquedos diariamente, evitar aglomerado de crianças dentro da mesma sala de aula, ambientes mais ventilados, então janela aberta”.

Mesmo após os sintomas sumirem, a criança pode continuar a transmitir o vírus. “Como é que se previne ele? Basicamente é evitando o contato. Se a criança está doente, ela tem que ir pra casa, então fica em casa 7 dias mais ou menos. Esta é a melhor prevenção”, diz a professora.

Assista a reportagem

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